sexta-feira, 14 de março de 2014

Quase para Sempre

Depois foi ela quem gargalhou. Senti um rubor crescendo no meu rosto, ela parecia outra pessoa, um alguém tão estranho pra mim, alguém novo e completamente desejável, ela balançou a cabeça várias vezes. ''Tarde''. Ela só afirmou, como se estivesse repetindo para si mesma, depois me fitou e vi seus olhos me incitarem, me cobrirem, como se aquilo tudo, toda a mudança radical sofrida em sua vida fosse um troco por eu tê-la abandonado, como se agora eu devesse sentir inveja dela, cobiçá-la (...).


*Este trecho faz parte de um folhetim que ando escrevendo, mas não confio muito no enredo, então assim que desenvolvê-lo por completo, posto toda a história (se ficar boa). 

Nenhum comentário:

Postar um comentário