Das pedra no caminho
Tu és o corcovado.
Sem a beleza do pão de açúcar.
Tu és a cratera que me engole
em meio ao asfalto.
Das belezas de Paquetá
Tu és as doenças nos becos
As prostitutas imundas
A traição em receio.
Dos sonetos de amor
Tu és a zombaria
O desamor
A desalegria
Tu Acima de Tudo
És meu exílio
Minha doença,
Meu precipício.
És a mancha
nos poemas
De meus mais amados poetas
É o assombro]
Nos versos das cantorias
És minhas tristezas
das manhãs frias.
És meu amor
Minha solidão,
Minha agonia.
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